Não podes
dizer que não,
Não podes
fugir deste embaraço,
Desta força
que empurra um contra o outro,
Do calor
que dói mas não se vê.
Já não há como
escapares,
Desta ilusão
tão verdadeira,
Que é um sonho,
mas que vive,
De forma
ardente e luminosa.
Vem! Diz-me
ao ouvido o que sentes,
Ignora o
quanto mentes,
Deixa-te
levar pelos sentidos,
Deixa-te
voar nesta aventura.
Vou levar-te
ao paraíso,
Colocar-te
num pedestal,
Fazer-te
voar nos meus braços.
Até que os
corpos se consumam,
Até ficarmos em pedaços.